A inocência no olhar de uma criança.

A inocência no olhar de uma criança.
As infinitas possibilidades em seu sorriso.

Tudo no Universo possui dois lados.

Tudo no Universo possui dois lados.
Bem/Mal,Feio/Belo,Sol/Chuva,Meninos/Meninas....Aceitem

9 de mar. de 2008

Vontade de Sofrer.

Quem pode negar que já passou por isso?
Hora propícia para fazermos as maiores asneiras da vida: o momento em que o desânimo perante a confusão do novo suplanta a vontade de sair da fossa - reencontrar ex-namorado(a) enquanto o sentimento ainda não deu o último estertor é cagada na certa.
Relacionamentos naufragados são como domingos de chuva: sabemos que não servem pra nada, mas insistimos que podem ser úteis pra alguma coisa. E aí, depois de reembarcar na canoa furada, arrumamos mais argumentos para sustentar as lamentações sobre o quão infelizes somos nós e abjetos, os outros. Mas esquecemos que fomos (re)conquistados porque teimamos em ter fé em coisas que não dependem de fé, acreditamos que o que era ruim até um segundo atrás poderia ter se tornado perfeito e reluzente. Fomos seduzidos pelo que quisemos ver e não pelo que estava, de fato, na nossa frente; nos agoniamos por não ter respostas pras nossas dúvidas e projetamos todas as soluções na "presença curadora" do outro.
Mas elas não vêm. E a mágoa volta. Dobrada. Chorosos, putos da vida, pedimos ao céu uma explicação razoável para o bis do sofrimento. Tentamos nos consolar em ombros de amigos, livros de auto-ajuda, sexo fácil, mas a explicação teima em não vir. Não adianta procurar debaixo do sofá, porque ela está estampada na sua testa: você sofre porque é uma besta.
A experiência vivida com aquela pessoa "magnânima" nos deu avisos suficientes de que a relação, se fosse um sapato, não era do tamanho do nosso pé: ou vai nos dar calo (de novo) ou cair no meio da rua. Vimos com nossos próprios olhos todos os problemas; os gritos das brigas arranharam a garganta e mesmo assim lá estamos nós insistindo em dar murro em ponta de faca. Tentando desesperadamente acreditar que dois monólogos podem fazer um diálogo - feliz e agradável, além de tudo. Mas a única coisa que conseguimos são mais calos, ainda mais doídos. O sapo é sapo, e só, enterre as ilusões. Não estou dizendo que existam pessoas ruins. De forma alguma. Apenas ruins pra você.
O fato é que, por comodismo e paúra, nos acostumamos até com a infelicidade de um relacionamento capenga. O temor diante do novo nos priva da grande alegria de descobrir que o mundo é maior que a nossa dor-de-cotovelo, que o cheiro ou os traços do(a) ex. Esse temor da rejeição, da exposição, da falta de controle perante o que não conhecemos é o que de mais castrador podemos fazer a nós mesmos. "Tá ruim, mas todo mundo tem problemas, não é?", como se isso fosse desculpa. Quer dizer que você vai comer cocô só porque 1 bilhão de moscas comem? Se os outros são sentimentalmente miseráveis, azar o deles! Não cabe a você solucionar a vida alheia.
Ansiar por um momento que nunca se repetirá é apenas o outro lado de ansiar por um momento que passou pra sempre. O passado só é lindo porque já foi. Não adianta tentar reproduzir as cores dele no presente porque o tom nunca será o mesmo. Nem você. Nem o outro. Nem o que os cerca. Esse presente (re)fantasiado, por melhor que seja, nunca se igualará às suas expectativas ou lembranças. E acabará, fatalmente, em decepção.
Quer saber? Levante a âncora. Porque quem anda olhando pra trás acaba tropeçando - e, pior, perdendo toda a paisagem.

Julia Sonali

J uras de amor eterno
U nica no seu jeito de ser
L inda sem dúvidas
I nesquecível
A mada sempre

S implesmente Ela
O nipresente sempre
N natural
A flor da pele
L evemente geniosa
I ncrivelmente, minha.

Julia Sonali

J uras de amor eterno
U nidas além da vida
L inda sem dúvidas
I ncrivelmente inteligente
A mada e invejada

S oma dos meus amores
O nipresente sempre
N atural de DEUS
A anti tristeza
L ivre para a vida
I indispensável, para mim

Meu nome é Mulher

No princípio eu era EvaNacsida para felicidade de AdãoE meu paraíso tornou-se trevasPorque ousei libertaçãoMais tarde fui MariaMeu pecado redimiriaDando a luz aquele que traria a salvaçãoMas isso não bastariaPara eu encontrar perdãoPassei a ser AméliaA mulher de verdadePara sociedadeNão tinha a menor vaidadeMas sonhava com a igualdadeMuito tempo depois decidi:Não dá mais !Quero minha igualdadeTenho meus ideais !Hoje não sou esposa ou filhaSou pai, mãe, arrimo de famíliaSou caminhoneira, taxista, piloto de aviãoPolicial feminina, operação em construçãoAo mundo peço licençaPara atuar onde quiserMeu sobrenome é COMPETÊNCIA. O meu nome é MULHER !!!

Seção Naftalina