A inocência no olhar de uma criança.

A inocência no olhar de uma criança.
As infinitas possibilidades em seu sorriso.

Tudo no Universo possui dois lados.

Tudo no Universo possui dois lados.
Bem/Mal,Feio/Belo,Sol/Chuva,Meninos/Meninas....Aceitem

23 de abr. de 2010

Adoro esta história da Mitologia Grega, quem já leu vale a pena ler de novo; quem nunca leia é muito interessante. leu


A FONTE DA VAIDADE


Narciso era filho do deus-rio Cephisus e da ninfa Liriope, e era um jovem de extrema beleza. Porém, à despeito da cobiça que despertava nas ninfas e donzelas, Narciso preferia viver só, pois não havia encontrado ninguém que julgasse merecedora do seu amor. E foi justamente este desprezo que devotava às jovens a sua perdição.
Pois havia uma bela ninfa, Eco, amante dos bosques e dos montes, companheira favorita de Diana em suas caçadas. Mas Eco tinha um grande defeito: falava demais, e tinha o costume de dar sempre a última palavra em qualquer conversa da qual participava.
Um dia Hera, desconfiada - com razão - que seu marido estava divertindo-se com as ninfas, saiu em sua procura. Eco usou sua conversa para entreter a deusa enquanto suas amigas ninfas se escondiam. Hera, percebendo a artimanha da ninfa, condenou-a a não mais poder falar uma só palavra por sua iniciativa, a não ser responder quando interpelada.
Assim a ninfa passeava por um bosque quando viu Narciso que perseguia a caça pela montanha. Como era belo o jovem, e como era forte a paixão que a assaltou! Seguiu-lhe os passos e quis dirigir-lhe a palavra, falar o quanto ela o queria... Mas não era possível - era preciso esperar que ele falasse primeiro para então responder-lhe. Distraída pelos seus pensamentos, não percebeu que o jovem dela se aproximara. Tentou se esconder rapidamente, mas Narciso ouviu o barulho e caminhou em sua direção:
- Há alguém aqui?
- Aqui! - respondeu Eco.
Narciso olhou em volta e não viu ninguém. Queria saber quem estava se escondendo dele, e quem era a dona daquela voz tão bonita.
- Vem - gritou.
- Vem! - respondeu Eco.
- Por que foges de mim?
- Por que foges de mim?
- Eu não fujo! Vem, vamos nos juntar!
- Juntar! - a donzela não podia conter sua felicidade ao correr em direção do amado que fizera tal convite.
Narciso, vendo a ninfa que corria em sua direção, gritou:
- Afasta-te! Prefiro morrer do que te deixar me possuir!
- Me possuir... - disse Eco.
Foi terrível o que se passou. Narciso fugiu, e a ninfa, envergonhada, correu para se esconder no recesso dos bosques. Daquele dia em diante, passou a viver nas cavernas e entre os rochedos das montanhas. Evitava o contato com os outros seres, e não se alimentava mais. Com o pesar, seu corpo foi definhando, até que suas carnes desapareceram completamente. Seus ossos se transformaram em rocha. Nada restou além da sua voz. Eco, porém, continua a responder a todos que a chamem, e conserva seu costume de dizer sempre a última palavra.
Não foi em vão o sofrimento da ninfa, pois do alto, do Olimpo, Nêmesis vira tudo o que se passou. Como punição, condenou Narciso a um triste fim, que não demorou muito a ocorrer.
Havia, não muito longe dali, uma fonte clara, de águas como prata. Os pastores não levavam para lá seu rebanho, nem cabras ou qualquer outro animal a freqüentava. Não era tampouco enfeada por folhas ou por galhos caídos de árvores. Era linda, cercada de uma relva viçosa, e abrigada do sol por rochedos que a cercavam. Ali chegou um dia Narciso, fatigado da caça, e sentindo muito calor e muita sede.
Narciso debruçou sobre a fonte para banhar-se e viu, surpreso, uma bela figura que o olhava de dentro da fonte. "Com certeza é algum espírito das águas que habita esta fonte. E como é belo!", disse, admirando os olhos brilhantes, os cabelos anelados como os de Apolo, o rosto oval e o pescoço de marfim do ser. Apaixonou-se pelo aspecto saudável e pela beleza daquele ser que, de dentro da fonte, retribuía o seu olhar.
Não podia mais se conter. Baixou o rosto para beijar o ser, e enfiou os braços na fonte para abraça-lo. Porém, ao contato de seus braços com a água da fonte, o ser sumiu para voltar depois de alguns instantes, tão belo quanto antes.
- Porque me desprezas, bela criatura? E por que foges ao meu contato? Meu rosto não deve causar-te repulsa, pois as ninfas me amam, e tu mesmo não me olhas com indiferença. Quando sorrio, também tu sorris, e responde com acenos aos meus acenos. Mas quando estendo os braços, fazes o mesmo para então sumires ao meu contato.
Suas lágrimas caíram na água, turvando a imagem. E, ao vê-la partir, Narciso exclamou:
- Fica, peço-te, fica! Se não posso tocar-te, deixe-me pelo menos admirar-te.
Assim Narciso ficou por dias a admirar sua própria imagem na fonte, esquecido de alimento e de água, seu corpo definhando. As cores e o vigor deixaram seu corpo, e quando ele gritava "Ai, ai", Eco respondia com as mesmas palavras. Assim o jovem morreu.
As ninfas choraram seu triste destino. Prepararam uma pira funerária e teriam cremado seu corpo se o tivessem encontrado. No lugar onde faleceu, entretanto, as ninfas encontraram apenas uma flor roxa, rodeada de folhas brancas. E, em memória do jovem Narciso, aquela flor passou a ser conhecida pelo seu nome.

Dizem ainda, que quando a sombra de Narciso atravessou o rio Estige, em direção ao Hades, ela debruçou-se sobre suas águas para contemplar sua figura.

Há a mentira feita a si mesmo, motivada pelo desejo, e aquela do Plano Moral: Quando se sabe a verdade e não se diz.



Por Bruno Dias

O problema da falta da verdade está quando se oculta algo em busca de proteção ou quando se mente para manipular, tirar vantagem de alguém ou dada situação
Se todo enunciado pode ser verdadeiro ou falso, é preciso pensar nas possibilidades da mentira. De La Taille destaca as diferenças entre o erro da verdade e uma sincera mentira. Enquanto no plano do consciente, os conceitos verdade/mentira estão ligados a aspectos morais e cognitivos, no inconsciente psíquico, essa questão está mais próxima à noção de ilusão. "Um enunciado mentiroso pode ser por ignorância, déficit de raciocínio e compreensão do mundo. Já na Psicanálise, o tema é ligado à ilusão, ou seja, a uma afirmação que foge à verdade, mas é motivada por um desejo." Os erros vindos das mentiras que nós mesmos podemos inventar e acreditar acontecem pela vontade de tornar real o desejado. "É uma mentira que a pessoa faz a si mesma, motivada pela vontade de acreditar. Já no plano moral, a mentira tem o diferencial de saber o que é verdade e deliberadamente não a dizer, está para além do erro", explica o professor. É nesse aspecto que residem os principais problemas da falta da verdade: quando se oculta algo em busca de proteção ou quando se mente com o objetivo de manipular ou tirar vantagem de alguém ou de alguma situação.

A humanidade mente muito e desde cedo. No desenvolvimento da criança, os estudos de Piaget apontam que a compreensão das regras e dos aspectos necessários para o convívio em sociedade forma-se em etapas e consolida- se na mente infantil por volta dos sete anos. Antes disso, a criança ainda é totalmente egocêntrica, incapaz de assumir o ponto de vista do outro. A mentira funciona como brincadeira, um teste da sua relação com o universo que a cerca. O entendimento da responsabilidade pelos atos e opiniões, denominado autonomia moral, começa a se consolidar depois dos 11 anos.

No cérebro, a nova fronteira da verdade
Da pulsação tirada por Lombroso até a análise de freqüência de voz desenvolvida em Israel e exportada para o mundo, as tecnologias de detecção de mentiras são desenvolvidas pelas constantes pesquisas feitas com tecnologia de ponta. A última fronteira são os aparelhos de ressonância magnética adaptados para entender o funcionamento das estruturas neurais na construção da mentira.

Inventado no final da década de 1990, o mapeamento funcional por ressonância eletromagnética (Functional magnetic resonance imaging) foi desenvolvido pela Universidade de Columbia, nos EUA. Após descobertas sobre o funcionamento de áreas afetadas em doenças como Alzheimer, surgiu o interesse em estudar a atividade da mente na construção da linguagem. Segundo especialistas, é possível identificar as áreas cerebrais ativadas nos enunciados verdadeiros e falsos, demonstrando a evidência neurológica da mentira. O trabalho é feito em comparação com o mapeamento de pessoas sinceras e grandes mentirosos. As pesquisas apontam que o córtex pré-frontal demanda maior fluxo sanguíneo para gerar histórias inverídicas. Ao mesmo tempo, as áreas do hemisfério direito, ligadas às emoções, também são mais estimuladas no momento da mentira.

Desde 2007, pelo menos 50 institutos de pesquisas estadunidenses trabalham no aprimoramento da técnica para usos comerciais. Nos EUA, os polígrafos também não são aceitos nos tribunais superiores, mas podem ser utilizados como evidência em cortes estaduais. A segurança militar no combate ao terrorismo e áreas de inteligência e segurança empresarial utilizam largamente todas as tecnologias disponíveis no mercado.

Outro aparelho em pesquisa é um sensor infravermelho que atravessa o crânio e faz uma varredura no córtex. Mesmo com menor profundidade que a leitura feita pela ressonância magnética, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia garantem que há 95% de chances de acompanhar o funcionamento cerebral e perceber alterações fora dos parâmetros da dita normalidade. O interesse comercial no equipamento é o uso discreto e imperceptível, podendo inclusive ser usado sem o conhecimento das pessoas em locais de grande movimentação, como aeroportos e estações de metrô.

Fonte: Psiqué, Ciência e Vida

Fazendo Horas extras

São exatamente 19h22', estou no meu escritório esperando meu Paizinho vir me buscar.
Hoje não fui para a escola, não queria me estressar com a debandada, mas com certeza como não fui, terá aula normalmente.

Para pensar: NÃO PENSE QUE VOCÊ ESTÁ NA MERDA, SEMPRE TERÁ OUTRO ALGUÉM NUMA MERDA PIOR QUE A SUA....


KKKKKKKKKKK, NÃO É PRA PENSAR NÃO É PRA DESCONTRAIR.

Especialmente para a Professora Márica Nogueira

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Beijossssssssssssssssss

Se precisar é só gritar.....

Muita tranquilidade neste Final de Semana.

Meu nome é Mulher

No princípio eu era EvaNacsida para felicidade de AdãoE meu paraíso tornou-se trevasPorque ousei libertaçãoMais tarde fui MariaMeu pecado redimiriaDando a luz aquele que traria a salvaçãoMas isso não bastariaPara eu encontrar perdãoPassei a ser AméliaA mulher de verdadePara sociedadeNão tinha a menor vaidadeMas sonhava com a igualdadeMuito tempo depois decidi:Não dá mais !Quero minha igualdadeTenho meus ideais !Hoje não sou esposa ou filhaSou pai, mãe, arrimo de famíliaSou caminhoneira, taxista, piloto de aviãoPolicial feminina, operação em construçãoAo mundo peço licençaPara atuar onde quiserMeu sobrenome é COMPETÊNCIA. O meu nome é MULHER !!!

Seção Naftalina